sexta-feira, 28 de julho de 2017

A vida de quem detém de recursos é sem dúvida mais leve. Além de não sofrer os agentes externos aos quais o pobre está exposto, tem uma gama de cuidados e oportunidades que os protegem de desgastes, que roubam pouco a pouco, o viço da pele, o brilho do olhar, a suavidade do coração.... Não é de se admirar que fora difícil para o jovem rico se abster de seus bens e seguir Jesus! Mesmo não tendo sofrido pessoalmente as aflições do pobre, ele já o vira nos olhos de quem sofre. 

segunda-feira, 27 de março de 2017

Tempos novos Rumos

Tempos novos Rumos


Hoje acordei com um novo sentimento, aspirei fundo e senti toda a carga de novidades presente no ar...

De algum tempo para cá, tive que me acostumar a sua presença, reaprender a dividir momentos que antes eram somente meus, guardados no meu secreto. 

Aprender as artes do viver a dois, do sorrir, do se afastar e se reaproximar... Tantas as oportunidades para se estar ao lado de uma pessoa, de maneiras diferentes.

Adaptar-se as diferenças, exercer a aceitação, apreciar detalhes da convivência que só vem com o tempo.

Acostumar-se com o calor, com a alegria, com o silêncio, com o roçar dos pés, com a presença.

Fazer do que é meu, ser nosso, sem perder a essência... E me doar nas pequenas coisas do dia-a-dia, nos gestos, no simples, na discrição. E ainda mesmo no tempo, que por muitas vezes não foi meu.

No dia de hoje muitas destas coisas não estavam no conjunto que compõe o presente. No lugar tinha uma porção de novidade, expectativa, apreensão, divagações, esperança!



De todas as experiências que a vida nos proporciona, algumas nos causa estranheza, as vezes desconforto, e em sua maioria surpresa. Ta aí, a capacidade de ser surpreendente, com a carga que cada mudança traz: numa oportunidade de ser diferente, de fazer dar certo, e de acreditar, acima de tudo.

domingo, 17 de maio de 2015

Gostaria de dizer que com o passar dos anos deixamos de nos decepcionar com as pessoas que amamos, que a maturidade nos torna imunes às palavras ásperas, e que nossa plenitude é o suficiente para estarmos sempre satisfeito consigo mesmo, ao ponto que a opinião alheia não nos afeta.

É, quando tinha apenas 15 anos, imaginava meus 27 anos diferente. Nem melhor nem pior, apenas diferente. Eu acredito que imaginava a mim mesma de maneira muito diferente.

É claro, sempre tive medo da solidão,  mas agora tenho medo de estar acompanhada e mesmo assim só.

Havia o medo da instabilidade profissional, idade em que nem havia escolhido a mim, e agora habita o medo de não tomar o passo certo, na construção dessa estrada que todo profissional percorre.

Havia a sensação do príncipe à espreita, como se ja me procurasse sem saber, e hoje eu sei que não é bem assim...

É, muita coisa mudou, outras nem tanto, como o hábito de desabafar pelas palavras de maneira a narrar sentimentos, por vezes inconfessos...

Agradeço a Deus, por me permitir a oportunidade de sentir, de calejar, de recomeçar, de enrijecer quando necessário, e de chorar, como todo ser humano. Pois é preciso aceitar essa humanidade, para que assim se busque as coisas do alto.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014


É.....

As vezes nos parece que estamos carregando o mundo nas costas, 
O excesso de responsabilidades deste mundo moderno, das distrações que ele nos oferece,
Nos faz sentir como se viver fosse uma infinidade de obrigações, que se repetem, se repetem,
Sem descanso, nem mesmo ao dormir.

Porque hoje, é imperativo que sejamos felizes, que aparentemos saúde, sejamos responsáveis,
paguemos impostos, tenhamos uma família, acreditemos em algo, enfim... Cansativo!

Cansativo porque o meio disso tudo, cada dia esta mais difícil conseguir tempo de qualidade para ouvir as pessoas de verdade, olhando nos olhos, e não no celular com seus inúmeros aplicativos,

Cada dia mais difícil, acordar cedo, com mente vazia, contemplar o amanhecer em sua grandiosidade, mais difícil aceitar que não precisamos da tonelada de informações que nos empurram goela abaixo, fazendo com que nossa mente sempre fique inquieta, ao ponto de estarmos entediados mesmo num momento de pura euforia... ISSO NÃO ESTÁ CERTO....

Por quê? Não quero chegar a meia idade, com a sensação que nao vivi, só segui o protocolo, o fluxo de insanos que correm, correm e não tem nem ideia de onde está indo. Multidões que acreditam que as futilidades e distrações desse mundo são essenciais, quando na verdade NÃO SÃO!!!! 

É hora de dar uma sacudida, prestar mais atenção a si e ao próximo, valorizar o silêncio, porque em tempos de muita gritaria e barulho, é possível que não ouçamos nem a nós mesmos...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013


Ah! a montanha russa da vida...

Pensando no assunto fui pesquisar (quem me conhece sabe que adoro saber e repassar esse tipo de informação) sobre as origens desse brinquedo de parque de diversões...

Foi mesmo na Rússia, como diz o nome. A diversão teria começado no século XV, em montanhas de verdade que formavam gigantescas rampas cobertas de neve. O pessoal subia até o alto para deslizar encosta abaixo sentado sobre blocos de gelo recobertos de palha. O sistema de freios era rudimentar: nos últimos metros, jogava-se areia na pista para reduzir a velocidade dos "carrinhos". Não demorou para que os blocos de gelo fossem substituídos por trenós, que atingiam velocidades maiores. Em 1784, em São Petersburgo, ainda na Rússia dos czares, foi construído o primeiro trenzinho específico para esse fim. 
Em vez de descidas radicais, os trenzinhos passeavam por túneis com cenários especialmente montados - nasciam atrações universais dos parques de diversões, como o túnel do amor e o trem fantasma. Em 1846, os franceses inauguraram o looping (trecho em que os trilhos fazem um círculo completo, deixando os passageiros de cabeça para baixo). Mas a montanha-russa como a conhecemos hoje só surgiu em 1884, nos Estados Unidos. Foi também nesse país, em 1959, que surgiu o modelo em tubos de aço, material que permitiu montanhas cada vez mais assustadoras. Há carrinhos que passam dos 160 km/h e algumas quedas superiores a 100 metros.
Mas o post de hoje é sobre como a vida se assemelha a uma montanha russa.... Começamos devagar até que a velocidade, juntamente com as manobras subidas e decidas garante maior ímpeto no trenzinho da vida. Ontem fiz um lopping completo, vendo toda a minha vida de cima, mas não no angulo certo, de cabeça para baixo, sem que as coisas estivessem com aparência de que estavam no devido lugar. 
E se parece neste ponto da brincadeira, se o trenzinho brecasse com a gente literalmente de cabelo em pé, olhando para baixo, para o que chamamos de vida, os nossos planos, tudo que sonhamos. Talvez nos acostumássemos com a perspectiva (é só uma questão de perspectiva) e aceitássemos como se tudo fosse daquela maneira mesmo. Conheço muitos que se acostumaram com a dor, com o revirar da vida, não por acharem certo mas por medo de arriscar, sobre os trilhos, sair do comodismo de estar na proteção do conhecido, sem olhar em outras direções ou alternativas.
Mas tudo é brincadeira, logo, o trenzinho com o impulso do lopping tem a capacidade de subir e descer sem dificuldades, e dependendo do espírito, podemos aproveitar, sentir um pouco de medo, mas com a certeza que o Maquinista está no controle e no final, a calmaria em marcha lenta no brinda!
Livia Agda

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Tempestades


Essa semana tive uma experiência muito interessante.


Sabe aquele momento de dificuldade que se imagina só? Que os problemas parecem ser muito maiores que você e de sua capacidade de vencer...

Como se estivesse em um mar revolto, com paredes de ondas que investem contra você, com violência que te deixa incapaz de reagir.

Pois é, havia mais alguém no barco, e eu não O via... Será porque não o deixei no leme? Será porque na verdade as ondas gigantescas prenunciavam um lindo por do sol, e que não havia necessidade de desespero?

A verdade é que Ele está o tempo todo ali, e me fala "Confie em Mim"!!!

Nisto me pede: "Me deixe agir em seu viver, no seu coração, aquiete-se pois não está sozinha, Eu venci o mundo e não existe dores que seja maior que o Amor do Pai".

Nossa, quão grande foi minha alegria ao perceber que não estou sozinha, e que dias melhores viram, ao ponto de gozar da calmaria apaziguadora que advém de uma tempestade!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

É incrível como coisas agradáveis recheiam o nosso dia sem que esperemos...

A graça da vida é essa não é? 

As surpresas, que momentos, que se abrem, florescem em dias nublados, como um raio de sol....

No dia que te conheci foi assim... Sinos tocaram! 

E nisto, estou certa que a surpresa foi recíproca, pois ninguém poderia imaginar, nem prever....

O encantamento, a paz, a sobriedade -  na maioria do tempo....

Mas de tudo restou a certeza: o desejo mútuo que dê certo e que os momentos de solidão sejam finitos.